Carlos Ferreira apelou à mudança para se pôr fim a mais de 32 anos de governação socialista e promover assim a democracia plena no concelho sempre em favor dos faialenses

Carlos Ferreira garante tratamento igual e reforço de verbas a todas as juntas, reabilitação da rede viária e incentivos à natalidade

Na apresentação da lista candidata à Junta de Freguesia dos Cedros, Carlos Ferreira reafirmou aos presentes que a sua campanha assenta na “proximidade e na verdade, com um projeto mobilizador para cada freguesia e para voltar a colocar o Faial num lugar de destaque no contexto da região”.

“A política não se faz de ofensas. Faz-se com bons candidatos, boas propostas e vontade de trabalhar pelas nossas freguesias e pela nossa ilha”, disse.

A ilha do Faial vem perdendo população há muitos anos e a freguesia dos Cedros perdeu 16,8% dos seus habitantes nos últimos 20 anos. Por isso, Carlos Ferreira predispôs-se a “criar apoios ao nível da habitação, da natalidade e para as famílias”, sempre com o intuito de “criar empregos, fixar pessoas e recuperar população”, destacou.

Aos presentes afirmou que “trataremos todas as freguesias de igual e até reforçaremos as verbas destinadas às 13 Juntas de Freguesia, para que possam trabalhar e servir melhor as nossas populações”, salientou o candidato à Câmara Municipal da Horta.

A reabilitação das estradas, o apoio às Instituições da freguesia e ao setor agrícola, a concretização do processo de aquisição da nova sede para a Junta de Freguesia, o reforço da rede de abastecimento de água à lavoura e a desratização, são algumas das medidas constantes do manifesto eleitoral que Carlos Ferreira apresentou aos presentes.

E, em linha com o objetivo de criar uma verdadeira rede municipal integrada de zonas balneares, não esqueceu a melhoria da zona balnear do Porto da Eira, como já havia afirmado há quatro anos.

Por fim, Carlos Ferreira apelou à mudança, para se pôr fim a mais de 32 anos de governação socialista e promover assim a democracia plena no concelho, sempre em favor dos faialenses.

Paulo Luís lembrou que o presidente da câmara “alegou a alteração da situação política no concelho para justificar a retirada de competências aos seus vereadores, também eles eleitos pelos praienses”

Praia da Vitória. Irresponsabilidade do PS confirmada em Assembleia Municipal Extraordinária


 
A Assembleia Municipal Extraordinária realizada esta manhã na Praia da Vitória, “veio confirmar a irresponsabilidade da gestão socialista no município, cujas brigas internas colocaram em causa o bom funcionamento da autarquia”, avançou o líder da bancada do PSD, Paulo Luís.
 
A sessão realizou-se a pedido dos deputados municipais da oposição – PSD e CDS-PP -, “com intuito de analisar, no local próprio, os recentes factos ocorridos entre os membros do executivo socialista que, como alguns deles disseram, puseram mesmo em causa o bom funcionamento da autarquia, que se mantém apenas porque o corpo técnico da Câmara Municipal é muito competente”, refere o social democrata.
 
No início da reunião, Paulo Luís lembrou que o presidente da câmara “alegou a alteração da situação política no concelho para justificar a retirada de competências aos seus vereadores, também eles eleitos pelos praienses”.
 
“No nosso entender, tirando o caos que se instalou no PS – uma situação interna de um partido – nada se alterou na situação política da Praia da Vitória. Todo o executivo socialista cometeu a irresponsabilidade de trazer para a dimensão institucional o que se devia manter na dimensão partidária e, por isso, quisemos analisar o problema e as suas consequências, aferindo responsabilidades”.
 
O deputado social democrata acusou o executivo socialista de “manchar a imagem do município”, lamentando que “o dia 12 de julho de 2021 fique marcado na história da Praia da Vitória como um dos dias mais tristes da vivência democrática do nosso concelho”. 
 
“Quando o presidente de uma câmara retira competências aos seus vereadores eleitos, e se demite das suas, por birra e por uma vingançazinha político-partidária, isso diz tudo sobre aquilo que foi a gestão desse executivo”, reitera Paulo Luís.
 
“Assumam aquilo que representa o vosso ato! Abdicaram dos praienses, desistiram de governar os destinos da Praia da Vitória e não estão à altura das responsabilidades que vos foram conferidas. Isto com a conivência de todos os deputados socialistas desta Assembleia”, afirmou o líder da bancada social democrata.
 
“As guerras partidárias do PS e os egos exacerbados de quem protagonizou estes tristes factos colocaram em causa o normal funcionamento da Câmara Municipal, como confirmou hoje parte da vereação presente na Assembleia Municipal”, disse.
 
“Faltaram ao respeito a todos os praienses, que acreditaram e validaram um projeto, que agora, brigadas as comadres, se sabe que nunca existiu”, apontou ainda Paulo Luís.

“Teria sido muito simples ao Governo cumprir a lei mais cedo, pois só tinha de a regulamentar e publicar, para que aquelas pessoas tivessem acesso à dignidade e à integração social. Felizmente, isso vai acontecer já a partir de amanhã, com a entrada em vigor desta legislação”, acrescentou Paulo Moniz.

COFACO. Paulo Moniz congratula-se com publicação da lei que majora apoios sociais para ex-trabalhadores


 


O deputado do PSD/Açores na Assembleia da República, Paulo Moniz, congratulou-se hoje por, “finalmente, ter sido publicada a lei que estabelece um regime especial que facilita o acesso, a majoração de valor e o prolongamento da duração dos apoios sociais a ex-trabalhadores da COFACO na Ilha do Pico”.
 
Publicado em Diário da República, o decreto regulamentar refere-se “a uma proposta nossa, que foi aprovada a 20 setembro de 2020. Ou seja, só quase um ano depois é que se efetiva aquilo que foi uma reivindicação justíssima dos trabalhadores, que têm nesta publicação e entrada em vigor da legislação uma justa vitória”, considera o parlamentar.
 
Recorde-se que, em julho passado, num debate sobre o Estado da Nação, Paulo Moniz criticou o governo de António Costa pelo atraso na regulamentação daquele programa de apoio para ex-trabalhadores da COFACO, tendo mesmo dito que o Primeiro-Ministro demonstrou ser “forte com os fracos e fraco com os fortes”, disse então.
 
Antes disso, Paulo Moniz já tinha apelado ao Presidente da República, pedindo a sua intervenção para o rápido cumprimento desta legislação, uma vez que, “mais de dois meses após a sua publicação, o Governo da República não tinha ainda regulamentado o programa, num claro incumprimento e violação da lei em causa”, explica.
 
“Teria sido muito simples ao Governo cumprir a lei mais cedo, pois só tinha de a regulamentar e publicar, para que aquelas pessoas tivessem acesso à dignidade e à integração social. Felizmente, isso vai acontecer já a partir de amanhã, com a entrada em vigor desta legislação”, acrescentou Paulo Moniz.
 
O social democrata não deixou de recordar que “no decorrer deste processo, muito dos ex-trabalhadores deixaram de receber o subsídio de desemprego, e muitos outros deixaram de ter qualquer apoio ou rendimento”, uma situação “agravada pelo facto de o Pico ter um mercado de trabalho muito limitado, e ainda mais fragilizado com a crise económica e social causada pela pandemia”, conclui.

O Bloco vai estar atento para verificar se PS, PSD e CDS vão votar a favor da proposta como fizeram nos Açores

Fim do corte nas pensões dos ex-trabalhadores da Base das Lajes tem apoio garantido do Bloco de Esquerda na Assembleia da República

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda na Assembleia da República vai votar a favor do fim do corte nas pensões que está a ser injustamente aplicado aos ex-trabalhadores da Base das Lajes que se aposentaram antes de 2020. A garantia foi dada hoje pela deputada Alexandra Manes, após uma reunião com a CGTP, na ilha Terceira, em que também esteve presenta Joana Bettencourt, candidata do Bloco à Câmara Municipal da Praia da Vitória.

Em causa está o fator de sustentabilidade, um mecanismo criado 2007 pelo Governo da República para aplicação de cortes nas reformas antecipadas, que apesar de ter sido eliminado em 2020 para várias profissões, incluindo os trabalhadores da Base das Lajes, manteve os cortes para quem se reformou antes de 2020.

No passado mês de julho, o Bloco de Esquerda apresentou no parlamento dos Açores uma proposta, com caráter de urgência, para acabar com esta injustiça, quer para ex-trabalhadores da Base da Lajes, quer para todas as outras profissões, em todo o país, em que existe o mesmo problema.

A proposta do Bloco de Esquerda foi aprovada nos Açores. Mas para ser aplicada tem que ser aprovada também na Assembleia da República.

Neste sentido, o Bloco de Esquerda Açores reafirma que tem a garantia de que o Grupo Parlamentar do partido na Assembleia da República irá votar favoravelmente à proposta.

Alexandra Manes lembra que a proposta do Bloco de Esquerda foi aprovada nos Açores por unanimidade e salienta que a proposta só não será aprovada se mais do que um partido alterar a sua posição na Assembleia da República.

Recorde-se que o Bloco de Esquerda procurou, por várias vezes nos últimos anos, pôr fim a este corte de pensões através de propostas na Assembleia da República, mas estas tentativas foram sempre travadas pelo PS e pelos partidos de direita, PSD e CDS.

O Bloco vai estar atento para verificar se PS, PSD e CDS vão votar a favor da proposta, como fizeram nos Açores, ou se vão manter a posição que têm tido sobre esta matéria, prolongando esta injustiça que penaliza não só ex-trabalhadores da Base das Lajes, mas também  pescadores, trabalhadores marítimos da marinha do comércio de longo curso, de cabotagem e costeira, trabalhadores da extração ou transformação primária da pedra, profissionais de bailado, trabalhadores portuários, controladores de tráfego aéreo e pilotos de aviação, por exemplo.

Pedro Nascimento Cabral assumiu o compromisso de apoiar a instituição na criação de espaços alternativos de educação, formação e integração socioprofissional

Pedro Nascimento Cabral assegura “estreita colaboração” com IPSS de Ponta Delgada


 
O candidato do PSD/Açores a presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral, assegurou que irá trabalhar em “estreita colaboração” com as instituições particulares de solidariedade social (IPSS) do concelho.
 
“O verdadeiro serviço público prestado pelas IPSS do nosso concelho merece o reconhecimento de todos. As IPSS têm um papel insubstituível no apoio social aos cidadãos mais vulneráveis e necessitam, por isso, do apoio das entidades públicas para continuarem a assegurar esse valioso trabalho”, afirmou o social-democrata após uma reunião com o conselho de administração da KAIRÓS, numa iniciativa conjunta com a JSD.
 
Após a visita às instalações da valência PerKursos, foram abordados em reunião alguns projetos e necessidades que carecem de apoio.
 
Pedro Nascimento Cabral assumiu o compromisso de apoiar a instituição na criação de espaços alternativos de educação, formação e integração socioprofissional e de incubação de iniciativas de economia solidária, com carácter permanente e consistente, por forma a garantir que estes espaços estão disponíveis 365 dias por ano junto das crianças e jovens que deles usufruem.
 
Outra das necessidades da instituição passa pela contratação de recursos humanos com especialização e disponibilidade para integrar as equipas técnicas e desenvolver com maior consistência os ateliês disponíveis. 
 
O candidato à Presidência da Câmara de Ponta Delgada manifestou total disponibilidade para que exista, da parte da autarquia por si presidida, um compromisso de parceria para o efeito.
 
A KAIRÓS quer, ainda, intervir na comunidade colaborando na realização de projetos de desenvolvimento local e coesão territorial, nomeadamente na mobilização de recursos junto das freguesias rurais do concelho.
 
Foi também realçada a importância do desenvolvimento social local através de uma Rede Comunitária de Solidariedade e Cooperação, na qual se articulem os projetos dos diversos parceiros sociais do concelho.

António Ventura destacou que o Governo Regional (PSD, CDS-PP, PPM) pretende desenvolver o setor vitivinícola

Instituto da Vinha e do Vinho dos Açores a “funcionar em pleno” no início de 2022

O secretário da Agricultura e Desenvolvimento Rural do Governo dos Açores, António Ventura, disse esperar que o Instituto da Vinha e do Vinho “esteja a funcionar em pleno” no “início” de 2022 na ilha do Pico.

O governante revelou que a proposta para a criação do instituto vai ser levada a Conselho do Governo no “fim deste mês”, seguindo depois para a Assembleia Regional.

Ventura disse esperar que o Instituto da Vinha e do Vinho seja aprovado por unanimidade no parlamento açoriano, “para entrar em funcionamento logo no início do ano em janeiro” de 2022.

“Espero que no início do ano [de 2022] o Instituto da Vinha e do Vinho esteja a funcionar em pleno. Estará sedeado na ilha do Pico. Irá a Conselho de Governo no fim deste mês e depois será entregue o decreto legislativo regional na Assembleia Regional em setembro”, afirmou.

António Ventura destacou que o Governo Regional (PSD, CDS-PP, PPM) pretende desenvolver o setor vitivinícola para “criar emprego e fixar pessoas” nas ilhas do Pico, Graciosa, Terceira, Santa Maria e São Jorge.

Segundo disse, o Instituto da Vinha e do Vinho vai ser a “alavanca que faltava para conjugação de vontades” entre a “administração regional, a produção, a transformação, a comercialização e a distribuição”.

“O Instituto da Vinha e do Vinho irá planear, orientar e definir as políticas da vitivinicultura nos Açores. Já existe o de Portugal, existe o da Madeira, havia aqui uma lacuna por parte dos Açores”, apontou.

António Ventura considerou necessário existir “uma maior presença” do vinho dos Açores “nos mercados nacionais e internacionais” e avançou que em 2022 vai arrancar uma “publicitação muito forte” dos produtos agrícolas regionais.

O secretário regional disse querer uma “majoração de apoios” no próximo quadro comunitário para permitir o “aumento da capacidade de transformação” das cooperativas vitivinícolas.

“Há área plantada, há muita área a desenvolver em termos de produção, mas também falta, em termos paralelos, mão-de-obra especializada para o tratamento da vinha e falta capacidade de transformação. As cooperativas existentes estão no seu limite”, declarou.

António Ventura considerou a “capacidade de transformação” e a “falta de mão-de-obra” como a “principal limitação” do setor.

Para colmatar a falta de mão-de-obra, o secretário regional disse pretender “abrir conjuntamente com as cooperativas vitivinícolas cursos de formação” para o tratamento de vinhas e trabalhar com a “escolas profissionais” para que sejam lecionados “módulos de formação na área da vitivinicultura”.

Contudo, o governante realçou que a falta de mão-de-obra é um “problema” de todo o setor agrícola regional.

“A mão-de-obra é algo que estamos a ter dificuldade em encontrar para a agricultura. Provavelmente, vamos ter de importar mão-de-obra porque não se pode ter uma agricultura ou agriculturas nos Açores, numa escala média empresarial, sem mão-de-obra”, concluiu

Festival Cordas apresenta-se em várias localidades do concelho da Madalena com eventos ao vivo de 14 a 19 de setembro

Festival Cordas abre com estreia mundial por Evandro Meneses 


A MiratecArts apresenta a sexta edição do Cordas World Music Festival, mais conhecido localmente por apenas Festival Cordas, com a estreia mundial de um novo trabalho do jovem terceirense Evandro Meneses. De 14 a 19 de setembro, o concelho da Madalena, na ilha do Pico, recebe músicos, de várias ilhas e ainda mais além, a celebrar a arte dos cordofones.
SOLO9VIOLA com música original e arranjos de músicas tradicionais pelo músico Evandro Meneses tem a honra de abrir a programação do festival no Auditório da Madalena. Do original ao tradicional, passando por história da música dos Açores, numa viagem pelas suas 9 ilhas, é o objectivo deste espetáculo, destacando assim o instrumento mais único da nossa região. “Sinto-me confiante e com grande sentido de responsabilidade” expressa Evandro Meneses. “No final, estarei a representar um instrumento tão nosso, por isso é necessário demonstrar, em aproximadamente 60 minutos, toda a potencialidade da Viola. Tenho o grande objetivo de demonstrar desde o mais simples e tradicional, ao mais complexo e erudito.” 
“A minha inspiração para a composição desta obra tem sido abrangente” continua o músico. “Uma das grandes dificuldades de compor para viola a solo é tentar que a música não se sinta despida, que não seja a tradicional melodia com baixos. Tento sempre que haja uma ambiência à volta de todos os temas compostos. É claro que uma das minhas principais inspirações é Carlos Paredes, seja nos seus temas, seja na sua técnica, sinto que é uma boa referência para este tipo de projeto e obra.” 

Produtor de SOLO9VIOLA e diretor artístico da MiratecArts, Terry Costa, desafiou o jovem a criar este espetáculo único com o intuito de construir algo que pode muito bem representar os Açores pelo mundo. “Temos que confiar e investir nos nossos jovens artistas para levar mais além o que é de referência neste arquipélago, por isso pretendemos promover este espetáculo como um cartão postal dos Açores para o mundo” avança Terry Costa.

Festival Cordas apresenta-se em várias localidades do concelho da Madalena com eventos ao vivo de 14 a 19 de setembro e, ainda, um programa on-line “Spotlight Brasil” que pode ser acompanhado através do facebook #miratecarts e da página oficial www.festivalcordas.com onde também será publicada a programação de todos os eventos nas próximas semanas.